"O meu ensino não é meu, e, sim, daquele que me enviou" Jo 7:16.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ESCOLA BÍBLICA - III PARTE


IV – O PROFESSOR DA ESCOLA BÍBLICA


1 – O Professor e o Ensino

a) Que é ensinar

► É despertar a mente do aluno e guiá-lo no processo da aprendizagem. Aprendemos através da mente.

► Ensinar é mostrar – explicar – guiar – comunicar.

► É ajudar a aprender

► É moldar vidas

► É motivar a mudança de uma conduta anterior


b) O Professor Espiritual e Preparado

► A nossa maior necessidade

► O Êxito da Escola Bíblica

► Completa o trabalho do evangelista ou pregador

O professor da Escola Bíblica precisa ensinar tão bem a lição bíblica, como o professor de matemática ensina essa matéria.

c) O Ensino do ponto de vista do professor

► Por que ensino?
Por amor e gratidão a Deus, e também a obediência a Mt 28 : 19 , 20

► Qual o meu propósito no ensino?

Há um propósito tríplice:
 Salvar pecadores
 Edificar crentes
 Treinar futuros obreiros

d) A quem ensinarei?

A grupos de alunos de diferentes idades (Dt 31 : 12), o que implica conhecimentos de suas características psicológicas.

e) Como ensinarei?

Capacitado por Deus e preparado no que depender de mim (2 Tm 2 : 2 , 15 /
1 Pe 3 : 15).

2 – O Professor e o Preparo da Lição

a) Material:

► A Bíblia

► Livros de Consulta e referência, dicionário bíblico, concordância, comentários.
► Apontamentos pessoais do professor

► Ilustrações

► Oração

Tudo acima deve ser regado com oração. O preparo da lição deve ser feito tendo em vista a necessidade do aluno e não a do professor.

Quanto tempo você gasta no preparo da lição?/ Convém atentar para Jr 48 : 10. O preparo da lição deve começar na segunda-feira e prosseguir diariamente a semana inteira. O preparo de uma aula de 50 minutos não pode ser coisa de fim de semana.

3 – O Professor e a Apresentação da Lição

a) A Linguagem do Professor

A arte de falar torna a palavra, ente outras coisas, correta e expressiva
O professor deve então cuidar de tornar as suas palavras corretas e expressivas
A linguagem revela muito da personalidade do individuo. O professor tem que cuidar da linguagem, porque ele se utiliza dela quase todo o tempo da aula (Pv 15 : 1 / 16 : 24 / Ct 5 : 16 / 1 Co 14 : 8 , 9).
A linguagem do professor quanto ao vocabulário, deve ser comum a ele e a seus alunos.

4 – O Exemplo de Professor – Jesus

O Mestre do professor é o Senhor Jesus – o Mestre dos mestres. Para o professor ser eficaz no ensino precisa seguir de perto os passos do seu Mestre.

Vejamos alguns pontos sobre Jesus como Mestre:

a) Jesus conhecia a matéria que ensinava – (Escrituras)

Lc 24 : 27 => faz menção do maior estudo bíblico da História: abarcou o período de Moisés a Cristo. (E, tão grande estudo foi dirigido para uma casse de 2 alunos)

Mt 4 : 4,7,10 => Através dos Evangelhos vemos, por suas citações das Escrituras, como Jesus conhecia as Escrituras.

b) Jesus conhecia os seus alunos

Tanto eles andavam com Jesus, como Jesus os visitava. Os ensinos objetivos e ilustrados do Mestre, bem como seu modo de proceder para com eles, demonstram que Jesus os conhecia bem (Mt 13 / Lc 15 : 8 – 10 / Jo 21).

c) Jesus Reconhecia o que havia de bom em seus alunos – Jo 1 : 47

O professor jamais deve apresentar-se à sua classe com ares de superioridade, com aspecto dominante. Paulo, com toda a sua grandeza, reconhece as qualidades dos seus irmãos na fé e cooperadores (Rm 16 / Fp 2 : 20 – 25).

d) Jesus ensinava as verdades bíblicas de modo simples e claro – Lc 5 : 17 – 26 /

segunda-feira, 19 de abril de 2010

II - OS OBJETIVOS DA ESCOLA BÍBLICA - II PARTE


1 – Ganhar almas para Jesus

O professor precisa orar para que todos os seus alunos aceitem Jesus como Salvador. O meio certo de levar almas para Jesus é usar a Palavra e confiar na operação do Espírito Santo (Jo 3 : 5 / 16 : 8 / 1 Pe 1 : 23). O professor precisa levar seus alunos a Cristo, como André (Jo 1 : 42) - Pv 22 : 6
O Salmo 51:13 mostra que o ensino da Palavra conduz à conversão dos pecadores.

2 – Desenvolver a Espiritualidade dos Alunos e o Caráter Cristão

► O ensino da Palavra é uma obra espiritual. É preciso cuidar da formação dos hábitos cristãos, os quais resultarão num caráter ideal modelado pela Palavra de Deus.São os hábitos que formam o caráter: e esse influi no destino da pessoa (Mt 5 – 6 – 7 : 28 , 29).

► Uma Escola Bíblica dotada de obreiros treinados e cheios do Espírito Santo pode contribuir eficazmente para a implantação da fé cristã entre os homens. O futuro do novo convertido depende do que lhe for ensinado agora. Nesse sentido, o alvo do professor deve ser o de ajudar cada aluno convertido a viver uma v ida verdadeiramente cristã, em inteira consagração a Deus, sendo cheio do Espírito Santo.

► Um dos propósitos da Escola Bíblica, é o de fazer de seus alunos, homens e mulheres, verdadeiros cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras e obras ao ideal apresentado em Jesus Cristo¸conforme em Rm 8 : 20.
Precisamos não somente de conhecimentos da matéria, e da arte de ensinar, mas também de influenciar e orientar o pensamento do aluno, resultando em contínua moldagem do caráter cristão ideal, no sentido moral e espiritual.

► A Escola Bíblica é de máxima importância, não somente por causa do conhecimento da matéria, e da arte de ensinar, mas também por influenciar e orientar o pensamento do aluno em contínua moldagem da caráter cristão ideal, no sentido moral e espiritual (Mt 10 : 25).

3 – Treinar o cristão para o serviço do Mestre

a) Treinamento Espiritual

Ao prover treinamento espiritual, a Escola Bíblica apresenta ao aluno oportunidades ilimitadas de servir ao Mestre.

b) Contribuição para a obra do Senhor

Devem ser instruídos, ensinados e deve ser aplicado à consciência dos alunos da Escola Bíblica, como dever de todo cristão.
O lema da Escola Bíblica completa deve ser:

► Cada aluno um crente salvo
► Cada salvo, bem treinado
► Cada aluno treinado, um obreiro ativo, dinâmico

“Aceitar Jesus; Crescer em Jesus; Servir a Jesus”

c) Cuidar das Vidas em Formação

Seja no sentido social ou espiritual. Coopera eficazmente com o lar na formação moral de crianças e adolescente, fazendo brotar neles os hábitos, ideais e princípios cristãos segundo as Santas Escrituras. Nela também os adultos vão encontrar horas de prazer no estudo bíblico.

c) Vigiar para que o diabo não roube a Palavra – (Mt 13 : 25)

Uma de suas atividades prediletas é roubar a Palavra de Deus. Até nos púlpitos isto acontece muitas vezes (Lc 8 : 12).

=> A Escola Bíblica é a melhor escola do mundo:

► Seu livro-texto é o melhor do mundo => A Palavra de Deus, o mapa que nos guia ao céu.

► Seu supremo dirigente é o Deus vivo Todo-Poderoso, que criou os mundos.

► Seu alcance é o mais vasto do mundo => Vai da criança mais nova, ao ancião mais idoso.

► Seus alunos são o melhor povo do mundo => Os que conhecem e amam a Deus e Sua Palavra.

► Seus resultados são os melhores do mundo, porque são infalíveis, materiais, espirituais e eternos.

III – O ENSINO

1 – O Que é o Ensino

Ensinar não é apenas transmitir conhecimento, mas também promover aprendizagem por parte do aluno. Não é apenas ler ou falar diante de uma classe, mas primeiro despertar, motivar e interessar a mente do aluno em seguida dirigí-la no processo do aprendizado. Não pode haver real ensino sem aprendizagem por aparte do aluno.

2 – O Ensino deve ter Objetivos Definidos

O objetivo do ensino gira em torno do aluno e suas relações quanto a tudo que é de capital importância na sua vida.

Vejamos 7 pontos que o ensino bíblico deve visar de modo definido:

► O aluno e suas relações com Deus => Is 64 : 8

Deus é nosso Pai celestial, com quem devemos ter comunhão ininterrupta. É Criador e Preservador. É Sustentador, digno de nossa fé.

► O aluno e suas relações com o Salvador Jesus => Jo 14 : 6

Jesus é o caminho para Deus, o ai. É também o nosso Salvador pessoal, e Senhor, e Centro da nossa vida em geral.

► O aluno e suas relações com o Espírito Santo => Ef 5 : 18

O Espírito Santo convence (Jo 16 : 8); regenera (Tt 3 : 5); santifica (Rm 8 : 2); ensina (Jo 14 : 26); e capacita para vencer (At 1 : 8); guia (Jo 16 : 13 / Rm 8 : 14).

► O aluno e suas relações com a Bíblia => Sl 119 : 105

Aceitar a Bíblia como a Palavra divinamente inspirada (2 Tm 3 : 16). É preciso conhecê-la, e isso não vem por acaso (Jr 15 : 16). É preciso amá-la e tê-la como guia prático da vida diária.

► O aluno e suas relações com a Igreja => At 2 : 44 / Ef 4 : 16

Conhecer o propósito e missão da igreja local. Nossas responsabilidades e deveres para com a obra do Senhor. Trabalhar de coração em suas atividades. Fomos salvos para servir (I Pe. 2:9). Devemos dar, e não apenas esperar receber da Igreja. Compreensão da importância de ser membro da Igreja

► O aluno e suas relações consigo mesmo = > Fl 1:21; 3:13,1)

O crente deve avançar para a maturidade espiritual. Compreender que somente estando em Cristo, podemos vencer nossa natureza pecaminosa, e viver a vida vitoriosa. Usar os talentos e habilidades a serviço do Mestre. A responsabilidade que tem um crente (Mt 5:13,14).

► O aluno e suas relações com os demais alunos e demais pessoas => Mc 12:31

Apreciar a contribuição dos outros e respeitar seus direitos. Cuidar da salvação dos perdidos por todos os meios possíveis. Familiarização e participação na obra missionária nacional e estrangeira. Ser bom e justo. Bom, não significa apenas ter coração mole e concordar com tudo (Sl 25:8). Nossas responsabilidades como cidadãos. Para isso, o currículo dever ter objetivos definidos e de igual modo cada lição dele.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

ESCOLA BÍBLICA - PARTE I


I - A HISTÓRIA DA ESCOLA BÍBLICA

A Escola Bíblica tal como a temos hoje é uma instituição moderna, mas tem suas raízes aprofundadas na antiguidade do Velho Testamento, nas prescrições dadas por Deus aos patriarcas e ao povo de Israel. A Escola, como a temos hoje não havia então, mas havia o princípio fundamental – o do ensino bíblico determinado por Deus aos fiéis e aos estranhos ao seu redor. Sempre pesou sobre o povo de Deus a responsabilidade de ensinar a lei divina.
Como se desenvolveu a instrução religiosa nos tempos bíblicos e nos tempos modernos:

1 – Nos dias de Moisés

Eram os próprios pais os responsáveis pelo ensino da revelação divina no lar. O lar era uma escola onde os filhos aprendiam a temer e amar a Deus (Dt 6:7 / 11 : 18 , 19). Havia também reuniões públicas de que participavam homens, mulheres e crianças, aprendendo a lei divina Dt 31 : 12 , 13).

2 – Na Época dos Sacerdotes, Reis e Profetas de Israel


Os sacerdotes, além do culto divino, tinham o encargo do ensino da Lei (Dt 24 : 8 / I Sm 12 : 23 / II Cr 15 : 3 / Jr 18 : 18). Os sacerdotes eram intermediários entre o povo e Deus, assim como os profetas eram intermediários entre Deus e o povo.Os reis de Judá, quando tementes a Deus aliavam-se aos sacerdotes no ensino.Ex.: Josafá que enviou líderes levitas e sacerdotes por toda a terra de Judá para ensinarem ao povo a Lei do Senhor (II Cr 17 : 7 – 9).

3 – Durante o Cativeiro Babilônico

Os judeus no exílio, longe do seu grandioso templo em Jerusalén, instituíram as sinagogas, que eram usadas como escola bíblica.
Na sinagoga a criança recebia instrução religiosa dos 5 aos 10 anos; dos 10 aos 15 anos, continuava a instrução religiosa agora com o auxílio dos comentários e tradições dos rabinos. Aos sábados, a principal reunião era pela manhã, incluindo jovens e adultos.

4 – Após o Cativeiro

Nos dias de Esdras e Neemias o povo voltou do cativeiro e um grande avivamento espiritual teve lugar entre os israelitas. Esse despertamento teve origem numa intensa disseminação da Palavra de Deus e um forte ministério de ensino bíblico.

Neemias capítulo 8 => Relato de como era a escola bíblica popular, ou como chamamos hoje: Escola Bíblica.

► Superintendente => Esdras - Ne 8 : 2

► Livro Texto => Bíblia - Ne 8 : 3

► Alunos => Homens, mulheres e crianças - Ne 3 : 12 , 43

► 13 Auxiliares na Direção - Ne 8 : 4

► 13 Professores ministrando o Ensino - Ne 8 : 7 , 8

► Horário => Da manhã ao meio dia - Ne 8 : 3

► Os Professores liam e Explicavam - Ne 8 : 8

O resultado desse movimento de ensino da Palavra está no capítulo 9 de Neemias => Operação do Espírito Santo em profundidade no meio do povo.


5 – Nos Dias de Jesus

► Jesus foi o grande Mestre, glorificando assim a missão de ensinar. Grande parte do ministério de Jesus foi ocupado com o ensino (Mt 4: 23 / 9: 35 / Lc 20: 1). Sua última comissão à Igreja foi: “Ide e ensinai” (Mt 28 : 19 , 20).
Jesus pelo ensino edificava a fé dos que criam.

► Seus apóstolos também ensinavam => Mc 30b / At 5 : 21


6 – Nos Dias da Igreja Primitiva

Após a ascensão do Senhor, os apóstolos e discípulos continuavam a ensinar. A Igreja dos dias primitivos dava muita importância a esse ministério (At 5: 41,42).

Paulo e Barnabé => Ensinaram em:

► Igreja em Antioquia => 1 ano (At 11 : 26)

► Éfeso => 3 anos (At 20 : 20 , 31)

►Corinto => 1 ano e 6 meses (At 18 : 11)

► Seus últimos dias em Roma => (At 28 : 31)


7 – Na Igreja Hoje





A Igreja enfrenta hoje problemas sociais, morais e espirituais. A solução para esses males que tanto preocupam o governo e as autoridades em geral está na regeneração espiritual encontrada na Palavra de Deus, através da Escola Bíblica.

sexta-feira, 12 de março de 2010

AUTORIDADE E SUBMISSÃO - 2ª PARTE

Atitude que devemos assumir no nosso relacionamento com as autoridades:

1 - Humildade (Prov. 15:33; Tg 4:6 )

Essa atitude deve ser manifestada por todos os cristãos, indistintamente, em todas as circunstâncias de sua vida, cabe-nos salientar que “a verdadeira humildade se origina de um conhecimento de Deus Quanto mais o conhecemos, mais somos quebrantados por causa de nosso orgulho e egoísmo”.

Não podemos incorrer no erro de confundir humildade com um dom ou com manifestação do temperamento, pois não o é.
Humildade também não é sinônimo de falta de recursos financeiros e nem de vestir-se sem aparatos. Ser humilde é estar predisposto a renunciar ao próprio querer. É disciplinar-se a si mesmo, e isso, é uma atitude pessoal e uma expressão do amor (Fp 2 : 3 - 5 ). Para isso, temos que abrir mão de conceitos pré-concebidos.

Áreas em que a rebeldia do homem se manifesta mais obviamente

► Palavras ( Mt 12:34 ; Jd 8-10; 2Pd 2:10-12; Ef 5:6 )

As palavras são à saída do coração e elas revelam o que vai no interior do homem. É possível encontrar aqueles que diante das autoridades simulam uma atitude servil e de devoção, mas que, na ausência das mesmas destilam palavras rebeldes ( na forma de insatisfação, amargura, injúria, maledicência, descrédito, etc.).

► Razão (Romanos 9:20-23 )

O verdadeiro servo de Deus não deixa que a “sua razão” governe a sua vida e sim, Deus e as autoridades as quais são instituídas por Ele (Rom 13 : 1 – 7). Não podemos viver segundo a nossa vista e nem simplesmente segundo o nosso raciocínio, pois, através da nossa razão estabelecemos argumentos que podem não nos permitir refletir.
Viver sob o domínio da razão é muito complicado, porque estaremos sempre buscando nos justificar ou buscando justificativas para as atitudes de outrem em relação à nossa pessoa. Entretanto, quando nos “submetemos à autoridade, mais simples as nossas vidas se tornam”. Permaneçamos, pois, no caminho da obediência.

► Pensamentos ( II Co 10:4-6 )

Pensamento = o original, significa “proposições do coração” e é fator central da rebeldia.
Está estritamente ligado com a razão, pois as “razões são manifestadas nos pensamentos da pessoa... e quando os pensamentos não são disciplinados e levados à obediência a Cristo, ‘as razões’ são muitas e não se vê nenhum quebrantamento.”


Obedecer - Do latim "oboediscere”

1 - Sujeitar-se à vontade de Sujeitar-se à vontade de.

2 - Estar sob a autoridade de; estar sujeito; prestar respeito, homenagem.
3 - Não resistir, ceder;
4. Estar ou ficar sujeito a uma força ou influência. (Dicionário Aurélio). O cristão que quer ter vitória em sua vida deve ter um comportamento de obediência em relação ao seu líder. A obediência as autoridades eclesiásticas é tão significativo quanto orar e jejuar muito. O cristão que desobedece ao líder, com atos de rebeldia, e não reflete nas regras das autoridades, é um cristão derrotado!
. "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil". (Hebreus 13:17)
Esse versículo nos mostra que a obediência ao líder tem que ser algo imprescindível na vida do cristão. E por várias razões se tem esse respeito ao líder da igreja:
1 - Por ser uma pessoa escolhida por Deus para agir como cabeça, ou seja, para se ter a organização nos departamentos; no que ele já viu e/ou viveu.
Como visto no texto aos Hebreus, eles zelam pelas nossas almas, e irão dar conta de nós. Essa obediência também não deve ser de maneira hipócrita. Não se obedece à frente da autoridade, e depois, às ocultas, desabar em murmurações. . "Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus”. (Cl 3 : 22).
Note neste versículo que a obediência deve ser "temendo a Deus", e não temendo ao homem. Não se obedece ao pastor com medo do que o pastor pode fazer, mas se obedece ao pastor temendo a Deus.
A unção vem de cima para baixo, e não de baixo para cima (Sl 133).
O pastor é o Aarão da igreja. O óleo da unção foi derramado sobre a cabeça do pastor, e depois para o resto do corpo. Deus é bem claro na sua Palavra. (II Crônicas 20:20).Profeta aqui está se referindo ao ministério pastoral.Tem pessoas que querem saber mais que o pastor. Deus não aceita isso (DT 18:20-22).A igreja tem que estar na visão do Arão (Pastor) da igreja.Se você estudar a Bíblia,você vai encontrar em vários lugares,que todas as vezes que o povo estava pecando,Deus sempre falou com o líder,com o cabeça.(Josué 7:10,11). Acã que havia pecado, Deus falou, Deus falou com o líder, Josué.
Deus fala através do pastor para as ovelhas, e não através das ovelhas para o pastor.
Tem pessoas que querem inverter os valores de Deus.
Salmo 133:3—Deus nunca inverte os valores. Jamais Deus vai deixar de mostrar para o pastor quem Ele ungiu, para mostrar para um membro de igreja. Se fosse assim, Deus não precisava ordenar o pastor.
Pastor = apascentar, corrigir, dirigir o rebanho, exortar. E Deus fala através do salmista, que Ele só ordena a benção, quando a unção vem do cabeça.
CONCLUSÃO - Se você ainda é ovelha, não queira ter visão de pastor, que não vai dar certo. Pastor tem coração de pastor e visão de pastor. Ovelha tem coração de ovelha e visão de ovelha.

quarta-feira, 3 de março de 2010

AUTORIDADE E SUBMISSÃO

“Um fator importante para uma pessoa ter uma vida bem sucedida é a sua capacidade de ver a mão de Deus nas atitudes, ações e reações daqueles que exercem autoridade sobre a sua vida”. (Larry Coy)

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Todo ser humano normal deseja alcançar sucesso em todas as áreas de sua vida e, para isso, trabalham, se esforçam. Entretanto, não é o simples trabalhar que fará do indivíduo uma pessoa de sucesso, “o êxito na vida cristã não é um acidente. É resultado direto de uma existência em harmonia com os princípios básicos da vida, apresentados na Bíblia”. O observar esses princípios fará com que reflitamos através de nossas palavras e ações o poder de uma vida transformada pelo poder de Deus e que espelhe a própria vida de Cristo (Jo 4:14; At 2:28; Jo 10:10).

O nosso sucesso repousa no fato de estarmos em Cristo (posso todas as coisas) e assumirmos o Seu modo de viver. Ter sucesso é, portanto, permitir que Cristo viva Sua vida através de nós, aplicando á nossa vida os princípios fundamentais da fé cristã.

O QUE É UM “PRINCÍPIO”?

Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa, o termo significa:

“Preceito, regra; fonte ou causa de uma ação”.

Diante disso podemos dizer que um princípio bíblico é:

“Preceito e/ou determinações dadas por Deus e que, quando observados nos possibilita desenvolver o” ideal “de Deus para nós, que é nos tornar semelhantes ao Seu Filho (Rm 8 : 29 ) ao mesmo tempo nos possibilita viver uma “vida bem sucedida”.

Vamos estudar dois princípios bíblicos fundamentais da vida cristã, o princípio da AUTORIDADE e o princípio da SUBMISSÃO.

I - AUTORIDADE

Autoridade (gr.) = “ecsusia” = poder, jurisdição (espaço da ação ou influência de alguém), autorização, direito, domínio, potestade (poder, potência), império, so berania, força.

Não há como falarmos em autoridade sem, ao mesmo tempo, falarmos de submissão, pois, ambos são termos relacionados, considerando que se eu sou submisso eu o sou em relação a alguém que é autoridade sobre mim, de igual maneira se eu exerço autoridade eu o estou exercendo em relação a alguém que é submisso a mim, ou seja, um não pode existir sem o outro.
Para entendermos melhor esta atitude, estritamente ligada à submissão, faremos paralelo entre dois princípios muito importantes os quais atuam (regem) o universo:

► AUTORIDADE DE DEUS

► REBELDIA SATÂNICA

1 - O Princípio da Autoridade – (Hb. 1 : 3)

Autoridade de Deus - O Trono de Deus

Deus age a partir do Seu trono, e o Seu trono está estabelecido sobre a Sua autoridade. Todas as coisas são criadas pela autoridade de Deus e todas as leis físicas do universo são mantidas através de Sua autoridade. Por isso a Bíblia diz que Deus está “sustentando todas as coisas pela palavra do seu ”poder“, o que significa que todas as coisas são mantidas pela palavra do poder de Sua autoridade. Pois a autoridade divina representa o próprio Deus enquanto o Seu poder se expressa através de Seus atos. Só Deus é autoridade em todas as coisas; toda a autoridade da terra foi instituída por Deus.

Esta é uma das muitas razões pelas quais temos que extirpar de nosso modo de falar (e orar) a Deus expressões como: “Senhor eu determino”; “Senhor eu não aceito isso ou aquilo”; “Senhor eu ordeno”, ao nos dirigirmos a Ele. DEUS É SENHOR ABSOLUTO sobre tudo e todos, seja no mundo físico ou espiritual. Expressões como essas não caracterizam fé e nem ousadia para orar e sim, desconhecimento da soberania de Deus além da irreverência e arrogância do homem.

Devemos ter sempre em mente que ao observarmos (e obedecermos) os princípios bíblicos estaremos sendo preservados de “tropeçar no mal” e das conseqüências advindas da não observância dos mesmos.

O conhecimento que Davi tinha da autoridade – (I Sm 24 : 4 – 6 / II Sm 1 : 14

Por causa da rebeldia de Saul, Deus o rejeitou e ungiu Davi. Davi continuou um homem sob a autoridade de Saul. Pertencia ao povo de Saul, estava alistado no seu exército. Portanto os dois eram ungidos. Mas Saul procurou, muitas vezes, matar Davi. Israel tinha dois reis! O rejeitado permanecia no trono; o escolhido ainda não subira. Davi não era o ungido de Deus para reinar em Israel? Por que Davi não fez nenhum movimento nesse sentido? Davi sentiu que se matasse Saul seria rebelião contra a autoridade de Deus, uma vez que a unção do Senhor permanecia sobre Saul (Rm 11 : 29). Ele preferiu atrasar a sua subida ao trono a ser uma pessoa rebelde (Jd 9).
Deus chamou Davi de homem segundo o Seu próprio coração, porque Davi sustentou a autoridade divina.

Rebelião Satânica

Rebeldia => Podemos definir rebeldia como sendo, revolta e oposição à autoridade constituída e, considerando que todas as autoridades são instituídas por Deus, torna-se também pecado contra o próprio Deus. A rebeldia é alimentada pelo orgulho, pela soberba e auto-exaltação e está especialmente relacionada à tolerância da carne (2Pd 2:10).
A grande controvérsia do universo é a questão da autoridade versus a rebeldia.

O princípio da rebelião, a insubmissão à autoridade de Deus, se deu com o diabo (Is 14 : 12 – 15 / Ez 28 : 13 – 17). Ele era um anjo subordinado a Deus, querubim ungido da guarda (querubim = anjo da 1ª hierarquia). Quis se colocar acima do trono de Deus. Colocou-se acima de sua condição de subordinado. Quis ser semelhante a Deus em autoridade.
Após Deus criar Adão e Eva, satanás passou a tentá-los para terem a mesma atitude que ele teve com Deus – rebelião. Eles desobedeceram a Deus e se submeteram ao diabo (Rm 6 : 16), e, todas as vezes que assumimos uma atitude de rebeldia Satanás colhe os frutos.

Gn 2 : 16 , 17 / 3 : 6 => O ponto crucial dessa recomendação foi mais do que a proibição de comer certo fruto; antes significava que Deus estava colocando Adão sob autoridade para que aprendesse a obedecer.
De um lado, Deus colocou todas as coisas criadas na terra sob a autoridade de Adão para que ele as dominasse; mas por outro lado, Deus colocou o próprio Adão debaixo de Sua autoridade para que ele pudesse obedecer à autoridade. Só aquele que está debaixo de autoridade pode constituir uma autoridade.

A queda do homem deve-se à desobediência à autoridade de Deus.
Ao dar ouvidos à Eva e comer do fruto proibido, Adão pecou contra a vontade direta de Deus; portanto ele desobedeceu à autoridade de Deus. Isto foi rebeldia.

Toda atitude que implica desobediência constitui uma queda, e qualquer atitude de desobediência é rebeldia.
Assim o homem se opõe à autoridade espiritual, seja ela direta, isto é, ao Senhor, seja ela delegada, isto é, aos homens. O homem se tornou“filho da desobediência” (Ef 2 : 1 – 3).

Vejamos por exemplo:

à Eva (Gn 3 : 3) Acrescenta algo mais ao que Deus falara. Falar de maneira descuidada é sinal de rebeldia.

à Cão “tinha razão” para injuriar a Noé, pois o mesmo estava nu (Gn 9 : 20 – 22).

à Miriã falou com Moisés com base no fato de seu casamento com uma mulher cusita o que era contrário às orientações de Deus ( Nm 12 : 1). ).
Se observarmos os exemplos acima veremos que todos os personagens citados tinham seus argumentos e razões, mas, a razão foi a “causa” da rebeldia. O verdadeiro servo de Deus jamais se deixará guiar por sua própria razão ou pela sua inclinação mental para argumentar, mas, em obediência a Deus viverá acima dela entregando a Deus o governo da mesma.

Devemos ter sempre em mente que ao observarmos (e obedecermos) os princípios bíblicos estaremos sendo preservados de “tropeçar no mal” e das conseqüências advindas da não observância dos mesmos.

II – SUBMISSÃO

Submissão => é um ato da própria vontade através da qual nos sujeitamos ao governo de outra pessoa obedecendo-lhe e reconhecendo a sua autoridade, superioridade e conseqüente direito de conduzir ou guiar nossa vida e nos dispondo, de coração aberto, acatar suas ordens ou orientações.

Considerações Gerais

Para que a autoridade se expresse é preciso que haja submissão. Se é preciso que haja submissão, o ego precisa ficar excluído; mas de acordo com o ego, a submissão torna-se impossível. Isto só se torna possível quando alguém vive no Espírito.
Este é um dos princípios que mais tem sofrido abuso. Seu ensino tem sido muitas vezes praticado de maneira deficiente, por aqueles que desejam apenas manipular e/ou escravizar as pessoas causando, conseqüentemente, a destruição das mesmas.
Por outro lado vimos, também, aqueles que se submetem à autoridade apenas exteriormente, mas que, interiormente, estão contra ela. Todavia, o ensino bíblico sobre a autoridade e submissão “concentra-se, antes de tudo, no espírito como vemos as outras pessoas... o qual deve ser um espírito de graça, atitude interior de subordinação”.

Outro fator a ser considerado é que não podemos nos deixar levar pela idéia que domina a nossa sociedade a qual diz que o segredo da liberdade reside em escapar das autoridades instituídas ou negar o direito de exercê-la, a quem de direito.

Devemos sempre nos lembrar que “Deus claramente salienta que o segredo da liberdade reside em se aprender a estabelecer um relacionamento correto e a reagir positivamente à autoridade que Ele colocou sobre a nossa vida”.
A Obediência do Filho => (Fp. 2 : 5 – 11)

Quando veio a este mundo, o Senhor tinha se esvaziado de tal maneira da glória e da forma de sua divindade que ninguém naquele tempo, a não ser por revelação, reconheceu-o com Deus. Tendo nascido em semelhança de homem, tornou-se o símbolo da obediência.

Como Filho, de boa vontade submeteu-se à autoridade do Pai => Jo 14 : 28 “ O Pai é maior do que Eu”.
O Senhor deu início à obediência. Portanto, uma pessoa que está cheia de Cristo deve ser uma pessoa que também está cheia de obediência.

Autoridade Delegada => 1 Pe. 2 : 13,14

Todas as autoridades foram instituídas por Deus. Toda autoridade está debaixo dEle.

► No mundo => Rm 13 : 1

► Na família => Ef 5 : 22 – 24 / 6 : 1- 3 / Cl 3 : 18 , 20 ,22

► Na igreja => 1 Ts 5 : 12 , 13 / 1 Tm 5 : 17 / 1 Co 16 : 15 , 16

Quando falamos em submissão e autoridade, é necessário, também, que falemos de duas atitudes que devem estar presentes na vida de homens e mulheres que almejam viver uma vida dentro dos padrões estabelecidos por Deus no tocante ao nosso relacionamento com as autoridades, a saber: A humildade e o entendimento da
importância da autoridade.
Outro fator a ser considerado é que não podemos nos deixar levar pela idéia que domina a nossa sociedade a qual diz que o segredo da liberdade reside em escapar das autoridades instituídas ou negar 0 direito de exercê-la, a quem de direito. Devemos sempre nos lembrar que “Deus claramente salienta que o segredo da liberdade reside em se aprender a estabelecer um relacionamento correto e a reagir positivamente à autoridade que Ele colocou sobre a nossa vida.”

Fim da Primeira Parte